Após mostrar o Xiaomi SU7 Ultra no WMC2025, Weibing vai percorrer vários países europeus, para ver qual o desempenho dos construtores chineses em termos de vendas.
Este é o primeiro passo visível para a entrada dos automóveis elétricos do gigante mundial da eletrónica de consumo no mercado europeu.
No final de dezembro, CNEVPost noticiou que a Xiaomi EV estava já à procura de pessoas para pesquisa de mercado, gestão de projetos e também de engenheiros de pós-venda de automóveis elétricos, no estrangeiro,
A confirmação chega agora pela boca de Lu Weibing. O número 1 da Xiaomi pôs em cima da mesa o calendário em resposta ao jornalista:“Quanto ao momento de ir para o estrangeiro, a nossa estratégia geral é ter bons resultados na China, porque se uma empresa automóvel chinesa não tiver uma posição muito boa no seu mercado nacional, será difícil fazer negócios no estrangeiro.
Depois do MWC, visitarei vários países europeus para investigar o mercado e ver os nossos dados globais no estrangeiro. Tenho um objetivo: espero que possamos ir oficialmente para o estrangeiro em 2027”, confessou o presidente da Xiaomi.
Na entrevista à margem do MCW2025, Lu Weibing lembrou da muita desconfiança que a empresa sofreu a partir do momento – e não foi há tanto tempo como isso – em que decidiu fabricar automóveis elétricos.
“Após cada conferência de resultados, comunicávamos com os investidores e todos tendiam a pensar que a Xiaomi estava atrasada, que tinha perdido a melhor oportunidade, etc. E se o negócio dos automóveis for difícil, o negócio dos telemóveis também será muito prejudicado. Esta é a pressão particularmente grande que temos enfrentado no mercado de capitais nos últimos anos”, lembrou o presidente e CEO da Xiaomi, para quem tudo mudou em março do ano passado.
“Mas penso que o mercado mudou muito após o lançamento em março do ano passado”. A 28 de março de 2024, a Xiaomi lançou oficialmente o seu primeiro automóvel 100% elétrico, que foi um gigantesco sucesso de vendas, tendo vendido 135.000 unidades no final do ano e tendo chegado às 180.000 no final de fevereiro.
E essa posição sólida foi fundamental para que a Xiaomi se atrevesse a avançar para o mercado internacional com os seus automóveis elétricos:
“Quanto ao momento de ir para o estrangeiro, a nossa estratégia geral é ter bons resultados na China, porque se uma empresa automóvel chinesa não tiver uma posição muito boa no seu mercado nacional, será difícil fazer negócios no estrangeiro”, salientou, antes de lançar a afirmação:
“Tenho um objetivo: espero que possamos ir oficialmente para o estrangeiro em 2027.”
